Bem Vindo

segunda-feira, 4 de maio de 2015

É preciso ser capaz de olhar para nós mesmos

 
 Hoje, 
não basta saber quem eu sou.
É preciso também saber quem eu não sou.
Para, então, saber quem eu posso ser.
O que descubro é a necessidade de se manter,
pelo menos em parte, 
estrangeiro à própria vida.
Manter algo de si no vazio,
uma parte de nós capaz de olhar
para o todo como terra desconhecida,
aberta para o espanto de nós em nós.
Ou seja:
é preciso ser capaz de olhar
para nós mesmos com estranhamento
para que possamos enxergar possibilidades
que um olhar viciado tornaria invisíveis.

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