Bem Vindo

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Não sinto nada mais ou menos

 
Não sinto nada mais ou menos,
ou eu gosto ou não gosto.
Não sei sentir em doses homeopáticas.
Preciso e gosto de intensidade,
mesmo que ela seja ilusória e se não for assim,
prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres,
paixões não correspondidas e 
pessoas água com açúcar.
Não sei brincar e ser café com leite.
Só quero na minha vida gente que
transpire adrenalina de alguma forma,
que tenha coragem suficiente
para me dizer o que sente antes,
durante e depois ou que invente boas
histórias caso não possa vivê-las.
Porque eu acho sempre muitas coisas
porque tenho uma mente fértil e delirante
e porque posso achar errado
e ter que me desculpar
e detesto pedir desculpas embora o
faça sem dificuldade se me provarem
que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e histórias;
quero o amor e o ódio,
quero o mais, o demais ou o nada.
Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira,
mas tem que me convencer,
extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer
que é para sempre quando eu digo convicto
que "nada é para sempre.

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